"Desejo que o mundo todo conheça minha MISERICÓRDIA.” - (Irmã Faustina - Diário, 687)

"Desejo que o mundo todo conheça minha MISERICÓRDIA.” - (Irmã Faustina - Diário, 687)

 

A imagem de Jesus Misericordioso é o único caso, na história das aparições, em que Jesus Cristo expressou o desejo de que fosse pintado um quadro com Sua imagem, dando origem ao culto da Divina Misericórdia. Ela é baseada nas visões da Irmã Faustina, e foi pintada conforme orientações recebidas por Jesus Cristo. 

Faustina nasceu na Polônia, no dia 25 de agosto 1905. Naquela época, a Polônia estava sob o domínio russo e mesmo com todas as dificuldades, decidida a entrar para o convento, bateu em várias portas até ser acolhida na clausura do convento da Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia, em Varsóvia. Após passar por provações físicas, morais e espirituais, Nosso Senhor Jesus Cristo começa a manifestar-Se à Irmã Faustina, de um modo particular, revelando de forma extraordinária a centralidade do mistério da misericórdia divina; ela descreve suas visões em seu diário: “Da túnica entreaberta sobre o peito saíam dois grandes raios, um vermelho e outro pálido. (...) Logo depois, Jesus me disse: Pinta uma Imagem de acordo com o modelo que estás vendo, com a inscrição: Jesus, eu confio em Vós. (...) Prometo que a alma que venerar essa imagem não perecerá. Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim (...). A minha Misericórdia é muito grande. Quando a alma vê e reconhece a gravidade dos seus pecados, quando se desvenda diante dos seus olhos todo o abismo da miséria em que mergulhou, que não desespere, mas se lance com confiança nos braços da minha Misericórdia, como uma criança nos braços da mãe querida”. 

Jesus disse à Irmã Faustina: “Às três horas da tarde implora à Minha Misericórdia, especialmente pelos pecadores, e, ao menos por um breve tempo, reflete sobre a Minha Paixão, especialmente sobre o abandono em que Me encontrei no momento da agonia. Esta é a hora de grande Misericórdia para o mundo inteiro. (...) Nessa hora, nada negarei à alma que Me pedir em nome da Minha Paixão.”. No ano de sua morte, 1938, Nosso Senhor completou suas instruções à Irmã Faustina sobre a hora da misericórdia: ”Lembro-te, Minha filha, que todas ás vezes que ouvires o bater do relógio, às três horas da tarde, deves mergulhar toda na Minha misericórdia, adorando-a e glorificando-a. Invoca a sua onipotência em favor do mundo inteiro e especialmente dos pobres pecadores, porque nesse momento ela está largamente aberta para toda alma. (...) Nessa hora o mundo recebeu uma grande graça: A MISERICÓRDIA VENCEU A JUSTIÇA” (Diário 1572). 

A imagem original encontra-se no Santuário da Misericórdia Divina, em Vilnius. Os quadros dedicados à Divina Misericórdia, hoje, são numerosos, mas nem todos são bem recebidos; porém, Santa Faustina já tivera a garantia de Jesus: “O valor da Imagem não está na beleza da tinta nem na habilidade do pintor, mas na Minha graça.” (Diário de Santa Faustina nº 313)

Conforme o diário, Jesus exigiu várias vezes que essa imagem fosse acessível a todos: “Por meio dessa imagem concederei muitas graças às almas; que toda alma tenha, por isso, acesso a ela.” (Diário, 570). Isso confirma que Jesus Cristo aceitou a imagem pintada no quadro, santificando-a com a Sua presença. “Os dois raios (na imagem) representam o Sangue e a Água: o raio branco significa a Água que justifica as almas; o raio vermelho significa o Sangue que é a vida das almas. Ambos os raios jorram das entranhas da minha misericórdia (...).” (Diário, 299). O diário também nos revela uma invocação para ser feita todos os dias, às três horas da tarde: "Ó Sangue e Água que jorrastes do Coração de Jesus como fonte de Misericórdia para nós, eu confio em Vós." (Diário no. 187). 

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